sexta-feira, 13 de abril de 2012

LONGÍNQUAS ESPERANÇAS

LONGÍNQUAS ESPERANÇAS

Formas do amor, longínquas esperanças!
Nas longilíneas mãos, tanto carinho.
Dolências delicadas, longas tranças
Descendo sobre um colo de alvo linho.

Visões de uma alegria sem igual,
Incensos que inebriam vaporosos,
As formas do prazer tão sensual
Promessas de delírios e de gozos...

Infinitos caminhos que percorro
Em cada nova noite radiante
Conheço cada vale, cada morro,
E vejo em ti destino deslumbrante...

Réquiem maravilhoso na alma pura
Embarco nestas formas, com ternura...

MARCOS LOURES

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