sexta-feira, 13 de abril de 2012

Para o Nunca...

Para o Nunca...

Zarpando para o nunca desde quando
O tempo se mostrara em tom brumoso,
Caminho tantas vezes pedregoso
Enquanto dentro da alma está nevando,

Preparo outro momento e sei do brando
Anseio que pudera majestoso
Traçar outro cenário em antegozo,
Mas tudo no final me desolando,

A farsa eu represento em todo verso,
E vivo o quanto resta, apenas isto,
Deveras muitas vezes eu desisto

E tento algum anseio mais diverso,
Um ciclo vicioso a vida trama,
Embora já não veja qualquer flama...

Marcos Loures

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