sábado, 14 de abril de 2012

À PLENITUDE

À PLENITUDE

Trêmulo, levado à plenitude
De todo este esplendor que tu me destes.
Sabendo que encontrei a juventude
No corpo que desnudo, tiro as vestes...

Na pele tão morena e mais macia,
Nos seios a delícia de encontrar
Motivos para cada poesia,
No templo divinal, sempre te amar.

A flor tão delicada e escondida
Aromática essência do deleite.
Eu quero, minha amada, toda a vida
Que sempre que puder, venha e me aceite.

Eu quero me perder nesta certeza
Deste perfume nobre da pureza...

MARCOS LOURES

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