quarta-feira, 23 de maio de 2012

Minha Ambição Regina Cnl e marcos loures

Minha Ambição Regina Cnl e marcos loures

Sem pensar naqueles homens frágeis
que me passaram sem sofreguidão
a todos eles nem esmolas ou mãos ágeis
não os quero nem para limpar-me o chão

Sangue latejante. Nunca mereceram
quem um dia dizia-se por mim moribundo
lágrimas amargas deles se esconderam
nunca lhes dei o gosto do sofrer profundo

Sou brisa leve, mas, que não se confunde
com a febre inútil sem primazia
de alguém que me chega sabe-se lá de onde

Sou socialite, exigente, mundana, uma vadia
mas, para que um homem possa me conquistar
terá que curvar-se e chamar-me sua rainha

Um ser às vezes racional. Outra deixo-me levar pelo vento.

Regina cnl.

Nas mãos de quem se mostra por inteiro
Sem medo do que seja dor ou gozo,
O rumo se desenha majestoso
E acende na verdade o fogareiro,

Quem fosse nesta vida jardineiro,
Tramando outro cenário fabuloso,
Engana-se sabendo melindroso
A ceva que transcende ao vão canteiro.

Não possa meramente ter nas mãos
As rosas sem espinhos, nem o corte
E assim a mansidão não se comporte

Matando da alegria cruzes, nãos,
A fúria contemplada no granizo,
Entranha e toma sempre algum juízo...

Um comentário:

Celia De Nobrega Lamelza disse...

Belo como o amanhecer da primavera.

Bjs Poeta!

Regina cnl