quarta-feira, 16 de maio de 2012

MEUS ERROS

MEUS ERROS

Não falo dos teus erros, mostro os meus.
Numa omissão terrível, me calei.
Sangrando em cada novo e triste adeus,
Fazendo desta farsa, a minha lei.

Bem sei que me desculpo; mas não creio,
No fundo eu sei que sou bem egoísta.
Negando uma atitude por receio
De ser talvez quem sabe, até mal vista.

Eu não fui este amigo que queria,
Errei ao te negar o braço e o pão.
A noite na minha alma me vencia
Mil vezes nem consigo dizer não.

Fingindo que não tenho compromisso,
Eu mostro uma outra face: sou omisso!

MARCOS LOURES

Um comentário:

Celia De Nobrega Lamelza disse...

Amigo é coisa que não se escolhe.

Sente-se, ou não. A energia é que comanda a ação e reação.

Te gosto muito, Poeta! Sei que é um homem sério, que tem uma família linda e que os ama muito. Assim como eu amo a minha.

O que me leva a gostar de sua poesia é a afinidade da alma poética que faz amar-te como amo a poesia.

Beijos, querido.

Regina cnl.