quarta-feira, 9 de maio de 2012

Meus Fantasmas

Meus Fantasmas

Andasse entre as estrelas e traria
Ao menos qualquer raio do que há tanto
Pousasse mansamente em raro encanto
E nisto desenhasse a poesia,

O canto se perdendo em fantasia,
O mundo se prepara ao ledo canto,
E o marco se resume no quebranto
Que agora dentro da alma já se via,

Não mais que algum momento sem o brilho
Fazendo em solidão meu estribilho,
Eu me pilho buscando algum amparo,

E nada além da falsa sensação
Num céu sombrio em plena escuridão,
Com meus fantasmas todos me deparo...

Marcos Loures

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