quarta-feira, 9 de maio de 2012

TALVEZ

TALVEZ


Talvez alguém me escute na calada,
Meu verso se guiando pelo vento,
A luz de teu olhar serve de estrada;
Galopo sem parar no pensamento...

Mas nada me respondes tão calada,
E sinto me perder por um momento,
Meu canto penetrando a madrugada,
Aos poucos se transforma num lamento...

Ninguém me escuta, sinto esta verdade,
Apenas minha voz ecoa triste.
Nos látegos desejos da saudade,

O canto vai disperso, perde o rumo...
Procura por alguém que sei que existe,
Imerso neste sonho, vou-me, esfumo...

MARCOS LOURES

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