sexta-feira, 1 de junho de 2012

Águas que deságuam! SOL FIGUEIREDO e marcos loures

Águas que deságuam!

Muitos ventos e águas sim passaram...
Em minha vida já tão sofrida,
Aturdida, fiquei então perdida,
Abatida com lágrimas, só aguaram!

Minha alma muito invadida,
Por tormentas e total desespero,
Querendo encontrar teu tempero,
Para acalmar essa dor bandida!

Espremida entre quatro paredes,
Fico a sonhar sentida com teu amar,
Procurando teu amor, nessas redes!

Busco uma saída para minha vida,
Somente o teu amor pode sim curar...
Essa alma assim já tão ferida!

© SOL Figueiredo

Procuro alguma luz e nada resta
Sequer o meu caminho poderia
Marcar em plena paz com harmonia
A sorte que bem sei ser indigesta

O engodo a cada instante a vida atesta
Deixando esta ilusão sempre sombria
E apenas sorvo a amiga poesia
Que em claro sentimento o todo gesta,

Não tento novo passo sem estorvo
Janela da minha alma e o velho corvo
Adentra e me negando algum futuro,

Pousando no que fora uma esperança
Enquanto o tempo atroz domina e avança
Deixando para trás o que eu procuro...

Marcos Loures

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