quarta-feira, 20 de junho de 2012

AMOR DE MENINA

AMOR DE MENINA

Abrigos desvalidos e sem força
Nos préstimos negados, desalento.
Por mais que uma esperança seja moça
Não cabe no embornal do pensamento.

A pele da menina quase louça
Rachando com o sol desabamento,
Dos olhos tantas águas formam poça
Depois irei dormir neste relento.

A casa da menina tem porteira
Ponteia uma viola noite e dia.
A lua se mostrando companheira

Amor faz mais folia e não reclama,
Meu Deus como teria uma alegria
Se a moça desse abrigo em sua cama.

Nenhum comentário: