segunda-feira, 4 de junho de 2012

DESABAR DO VELHO NINHO

DESABAR DO VELHO NINHO

Se tudo de repente eu vejo frágil,
Se todo o grande amor morre sozinho,
Não quero minha vida como um plágio,
Preciso desabar do velho ninho.
Amor se verdadeiro, sem pedágio,
Num ágil movimento quer carinho.

Me deixo, assim, levar por mais um tempo
De tal arte que trague uma esperança.
Acima de um terrível contratempo
Que impeça novo dia em nova dança.
Amar não é deveras, passatempo
É força que nos alça quando alcança.

Por isso quero amor, eternidade,
Que tenha como base uma amizade!

MARCOS LOURES

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