quarta-feira, 13 de junho de 2012

EM CIMA DO FATO? Ou de quatro no ato?

EM CIMA DO FATO? Ou de quatro no ato?

Depois de ter sido convidado a fazer parte de um grupo de Jornalistas e ter sido literalmente enxotado deste por compor poesias, fico a imaginar a forma com que as escolas de jornalismo têm formado seus profissionais.
Sou médico, por isso devo falar alguma asneira já que não tenho formação em jornalismo, mas pelo que me consta, a poesia começou como uma maneira de se guardar recados, notícias, etc. Além do cordel que representa um método popular para divulgação de fatos e histórias reais ou mesmo fantasiosas, sendo uma forma de transmissão de ocorrências utilizada ainda nos sertões brasileiros, e é feito em forma poética.
Talvez esteja equivocado e, realmente a função do jornalista seja outra.
Porém o que vejo hoje na internet é a profusão de “pirâmides”, correntes, que vendem deste o vazio até estadias em hotéis, com grupos basicamente “fantasmas” gerados pelos modernos contos do vigário onde um estelionatário maior ludibria outros estelionatários de menor calibre com a promessa de ganhos irreais.
Vez em quando sou abordado por um destes “espertinhos”, na maior parte das vezes “malandros-agulha”, que serão inevitavelmente enganados e enforcados pela própria ânsia de ganhar dinheiro fácil, em cima da ganância de outros tantos.
Estas “empresas” costumam não ter sede própria ou, quando as têm são somente de fachada, uma das quais que vende “estadias em hotéis”, tem sede na Suíça e, por incrível que pareça nem é citada em nenhum lugar daquele país e tem outra sede em Londres numa caixa postal de uma agência de correios.
Com relação a estes crimes contra a economia popular os “jornalistas” se omitem, preferindo discriminar quem tenta fazer literatura, sem fins lucrativos, como se fossemos marginais, mas quando se obtém algum sucesso, os escritores passam a ter páginas fixas em jornais de grande circulação e em sites jornalísticos.
Alguém poderia me esclarecer isso? Ficaria muito contente em ter alguma resposta sobre o caso...

Marcos Loures.

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