sábado, 30 de junho de 2012

HUMANIDADE

HUMANIDADE

Ao ver-te se afastando dos famintos,
Toando um verso frouxo de mentiras.
Amores propagados vão extintos,
A roupa da esperança rota em tiras.

Ao ver-te tão distante das origens,
Destruindo o Evangelho, destroçando.
Numa preservação de velhos bens,
E o novo que surgia já abortando.

Ao ver-te Igreja assim, tão insensível,
Matando pouco a pouco uma esperança.
No Cristo que expuseste o combustível
Que impede amor em paz em aliança.

Tu matas o sentido da amizade,
Negando para nós, a claridade...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: