sábado, 16 de junho de 2012

SUBÚRBIOS DA ALMA

SUBÚRBIOS DA ALMA

Passando nos subúrbios de minha alma
Em frente da estação as casas baixas.
Domingo transcorrendo em plena calma
Fogueira da esperança busca as achas.

A praça e o jardim, vizinhos passam
Sorrisos, boa noite, e durma bem.
Os olhos cabisbaixos mal disfarçam
Desejo assim demais, tamanha trem.

As horas do domingo em marcha lenta,
Segunda recomeça a ladainha
A lua embevecida sem tormenta
Beijando tuas pernas, lua minha.

É tempo de voltar, amor, pra casa,
O trem tomou juízo e não atrasa...

MARCOS LOURES

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