quinta-feira, 19 de julho de 2012

ANTIGOS MEDOS

ANTIGOS MEDOS

No corpo levemente longilíneo
Pretendo aprofundar minhas raízes
Tornando velhos dias mais felizes,
Amor que sei assim, forte, sanguíneo...

Teu corpo delicado e curvilíneo
Provoca em meu amor, novos matizes.
Quem sabe sanarei as cicatrizes
Bebendo o teu desejo retilíneo.

Aos poucos não consigo conceber
Sem gozo, sem vontade de viver,
Perdido em multidão, sem teus segredos.

Eu quero navegar em mar sereno,
Mas tomo desta boca o teu veneno
E sinto em teu amor, antigos medos...

MARCOS LOURES

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