quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A SOGRA QUE ME DESTE

A SOGRA QUE ME DESTE

A sogra que me deste
Querida; que suplício.
Não digo que ela é peste,
Azar ou precipício,

De negro se reveste
Que é por dever de ofício,
No caldeirão faz teste,
O bicho, este estrupício.

Porém tem as vantagens,
Depende do momento,
Às vezes redentora,

No trânsito em viagens,
Num engarrafamento,
Me leva na vassoura...

MARCOS LOURES

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