domingo, 12 de agosto de 2012

NEM LÁGRIMAS NEM RISO

NEM LÁGRIMAS NEM RISO

Não quero mais nem lágrimas nem riso.
Meu mote sempre foi teu belo encanto.
Mas saiba que sozinho, se preciso,
Percorrerei meu mundo sem um pranto.

Meu peito adormecendo sob a lua
Não sente uma amargura desfraldada
E sei que a vida assim se continua
Embora sem carinho, valha nada.

A fome que se mostra qual desculpa
Insana na procura de um instante
Sem mágoas, ou surpresas, quem me culpa

Também teve momento que, inconstante,
Soltou a nossa sorte em pleno vento,
Adormecendo, assim, o sentimento...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: