segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A SOMBRA DO QUE EU FUI

A SOMBRA DO QUE EU FUI

Eu não carrego a sombra que já fui
Nem lembro de esperanças lá deixadas.
Os olhos renasceram, vida flui
Nem deixa nos caminhos; mais pegadas.

A noite agora é quente e tão febril
Em beijos e carinhos que se trocam,
Amor que é delicado e assim sutil
Humores e desejos que se tocam.

Versejo sobre chamas que incendeio
E faço tantos versos benfazejos
A lua que reflete no teu seio
Espelha nos meus olhos, os desejos.

Sugando nas aréolas meus prazeres
Fulgores que terás quando quiseres...

MARCOS LOURES

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