sábado, 1 de setembro de 2012

LIBERTA

LIBERTA

A palavra se solta e vai liberta
E nada pode enfim a controlar.
As coisas vão passando por passar
Quem dera se eu pudesse ser poeta

Teria uma palavra mais dileta
E tudo voltaria ao seu lugar.
O rio vai correndo para o mar,
Traçando, no caminho a sua meta.

Quero o gosto das lavras e das minas
E as águas deste rio, cristalinas.
Meu sonho vai morrendo – assim – embalde.

A palavra se perde sem saber
Aonde encontrar um bem querer
Que venha por amor ou amizade..

MARCOS LOURES

Um comentário:

Solange Figueiredo disse...

Belíssimo, querido!! Bjus SOL