quarta-feira, 24 de outubro de 2012

CUTUCANDO COM VARA CURTA

CUTUCANDO COM VARA CURTA

Quem mede necessita de uma régua,
Usando este compasso, faço roda,
Sonhando com você, lavei a égua,
Embora eu ande assim fora de moda.

Bebendo a cachacinha costumeira,
Fumando o meu cigarro que é de palha,
Não posso mais falar, é dar bandeira,
Senão a poesia me avacalha.

Depois de ter me dado muito mal,
Eu quase que bati as minhas botas,
Ficar catorze dias no hospital,
Tomando estes remédios idiotas

Eu volto a cutucar com curta vara,
Quem acha que conhece e mete a cara...

MARCOS LOURES

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