segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SEREIA

 SEREIA

A deusa delicada qual bacante
Orgástica sereia que insinua
A fome que se mata num instante
Na divindade rara, bela e nua,

Sátiro em tropel vai galopante
E a sílfide real, ele cultua
Tocado pelo fogo deslumbrante
Chegando ao paraíso, invado a lua.

E tanjo meus desejos mais audazes,
Recebo os teus carinhos tão vorazes,
Segredos que se demonstras sem sarcasmo.

Cedendo à chama intensa amor em brasa
Desfruto de teu corpo, minha casa,
Reflito em tua carne cada orgasmo...

MARCOS LOURES

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