quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

QUEBRANTOS

QUEBRANTOS

Quebrantados caminhos se perdendo
Em meio aos costumeiros vendavais
E neles percebendo ao longe um cais
Quem sabe meu final seja estupendo?

Em vossas mãos a fúria se vertendo
E quando meus desejos sonegais
Aonde quis agora é nunca mais.
E o sonho em pesadelo está morrendo.

Ingratidão selando o que deveras
Já fora no passado mais sadio
O tempo sem limites desafio

E nele sei que o todo degeneras
Deixando como herança esta mortalha
E a faca que mais fundo corta e talha.

RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS E MARCOS VALERIO MANNARINO LOURES

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