sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ALGOZ



ALGOZ


Aonde se perdeu uma esperança antiga
A vida noutro instante espreita e dando um salto
Refaz cada momento e nele então me pauto
Talvez seja fatal, talvez até consiga...

Restauro novamente a farsa feita em viga
E bebo do que possa, em pleno e duro asfalto,
A moça enternecida, um coração incauto,
Porfia dentro da alma e enfim além prossiga.

Navego por teu mar e possa me dizer
Da insânia costumeira em busca do prazer,
Naufrago a cada instante e renascendo após,

Esbarro neste escombro enquanto vejo vão
O quanto inda teria e os dias que virão,
Num ritmo rotineiro, alimentando o algoz...

RITA DE CASSIA TIRADENTES REIS

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