quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

DE TANTO AMOR

 DE TANTO AMOR

De tanto amor que a vida poderia
Me dar, desde este instante em que tu vens
Deslindar meus segredos, a alegria
Tomando o dia a dia traz os bens

Que em plena mocidade, alegraria
Minha alma sofredora, pois tu tens
Nos olhos o poder que me inebria
Nas noites em que os sonhos seguem zens.

Melífera esperança que se assoma
De um vago sentimento antes calado,
O vento que te trouxe, enamorado,

Bebendo de teus lábios o mel toma
E farta minha mesa de manjares
Transforma nossos sonhos em altares...

MARCOS VALERIO MANNARINO LOURES

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