quarta-feira, 13 de março de 2013

IMENSA SOLIDÃO

IMENSA SOLIDÃO

Imensa solidão tomando o sonho
E vejo após o nada o simples caos
E sendo costumeiro o velho encanto
De quem sabe viver e busca além
Do todo que deveras não traria
E nada mais pudesse, ou trama a sina,

A vida se desenha noutra sina
E o corte que aproxima enquanto sonho
Vestindo o que deveras me traria
Após o desenhar de um ledo caos
E nisto se aproxima muito além
Do quanto poderia e não me encanto.

A luta sonegando algum encanto
Expressa o que pudera em velha sina
E quando se prossegue muito além
O mundo não trouxera nenhum sonho,
Somente este desenho e nele o caos
Aonde um turbilhão logo traria.

O canto se desenha onde traria
O todo se desnuda em raro encanto
E vence o quanto resta em ledo caos
A luta traz além a antiga sina
E sei do quanto possa em novo sonho
Marcando o que deveras segue além,

Meu mundo se aproxima e segue além
Do quanto poderia e me traria
Ousando para quando em farto sonho
Tramasse o que deveras dita encanto
Moldando o quanto pude nesta sina
Tecer em descaminho além do caos.

Meu tempo desenhando em velho caos
Trazendo uma alegria e muito além
Do quanto poderia em rara sina
Tramar o que esperança me traria
E nisto com certeza eu já me encanto
E sei desta promessa e tento e sonho.

Na noite deste sonho o turvo caos
Negando algum encanto ou mesmo além
Decerto não traria a leda sina.

MARCOS LOURES

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