sexta-feira, 1 de março de 2013

QUEBRANDO A CARA

QUEBRANDO A CARA

Se eu ou se não bebo, que se dane,
Aposto que o dinheiro é sempre meu.
Um tolo sentimento vive em pane,
Desde que esta ilusão, tosca, morreu,

Sonhara com mil brindes, no himeneu,
Com doce criatura que me abane,
Agora a realidade convenceu,
Não há pior caminho que o que engane.

Chamando de querida; me dei mal,
Querência sem querências é fatal
Jogando minhas cartas, não blefei.

A dama procurou outro valete,
Agora se vestiu de piriguete,
Literalmente, amiga, então dancei...

MARCOS LOURES

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