segunda-feira, 1 de julho de 2013

COMPLETA SOLIDÃO

COMPLETA SOLIDÃO

Soubesse desfrutar cada momento
De amor e de esperança que me é dado,
Talvez mudasse ainda o amargo Fado,
Sinônimo de dor e sofrimento...

Qual onda que em penedos me arrebento,
Vivendo tão somente do passado,
Um velho coração enamorado,
Dos erros previsíveis me inocento...

Ouvindo estes marulhos, tão distantes,
Eu imagino os mares por instantes
Sereias são amantes, ilusão...

Carpindo cada ausência, morto em vida,
Escrevo minha carta-despedida,
Mergulho na completa solidão...

MARCOS LOURES

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