UM SONHO E NADA MAIS...
Apodrecido sonho se perdendo
Em meio aos mil cadáveres famintos,
Alimentando em si tantos helmintos,
A morte seja um belo dividendo,
O cheiro da carniça concebendo
Os dias mais terríveis onde tintos
Sangues se transformaram em extintos
Desejos pelos poros se vertendo.
A velha e podre suja burguesia
Que bebe a se fartar de tal sangria,
Jamais suportaria uma mudança
Depois em seus altares, os pecados,
Em dízimos e ofertas despejados,
Enquanto Satanás, sorrindo avança...
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