quarta-feira, 22 de outubro de 2014

DAS VEREDAS DO SENÃO

Vejo a foto sei do monte
Onde tantas vezes fui,
O que ainda não influi
E nem toma este horizonte

Quando em mim já desaponte
Este sonho então se pui
O riacho se polui
E não tendo mais a ponte

Ao vencer a corredeira
A alma pária e parideira
Vai bebendo da ilusão,

Mas se vendo mais sozinha,
Nada cria e se avizinha
Das veredas do senão.

MARCOS LOURES

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