sábado, 12 de dezembro de 2015

A noite entre meus fúnebres penares
Alvíssaras; esconde em seus vazios,
E os medos permanecem entre os fios,
Distante, sempre ausente meus amares;

Volver a cada canto, em tais lugares,
Aonde em profusão, angústias, frios,
Andando pelas ruas, vários bares,
E os olhos dos incautos, vãos, vadios...

Arcar com desenganos e mentiras
Enquanto em vários pontos, sempre atiras
Estirado na praça, o corpo inerte,

E incrível que pareça inda se ri,
Cadáver dos meus sonhos; vejo ali,
Enquanto a podridão ainda verte...

marcos loures

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