sábado, 12 de dezembro de 2015

Feliz e não sabia! Minha infância
Passada nas montanhas, nas Gerais;
Num tempo em que criança, não sabia
Das dores e dos medos, injustiças.
O gesto carinhoso de mamãe
Trazendo uma esperança em cada riso.
A mão tão poderosa de meu pai,
Herói que em noites frias, protegia.
Irmã correndo solta pela casa,
Botões que eu espalhava nas calçadas.
A avó na Mirai onde Ataulfo
Cantava seus amores e lembranças.
Infância que se foi, restou saudade.
Agora o velho peito em desalinho,
Sozinho vê que “Minas não há mais”.

marcos loures

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