domingo, 6 de dezembro de 2015

já nada mais comportaria alguma luz,
apenas madrugada e nada além,
a senda mais atroz que me convém
expressa o próprio fim e assim conduz.

reflexo do cenário onde compus
o verdadeiro anseio onde ninguém
encontra o sortilégio que o provém,
impossível drenar o próprio pus.

arfando adentro campas de minha alma
e nada que encontrasse ao fim acalma
quem tanto se fez pranto inutilmente,

rondando outro planeta, deveria,
singrar a dimensão da fantasia,
morrendo, este bufão, nem mesmo mente...

Marcos Loures

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