segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Pois antes só que mal acompanhado!
Marcos Osilia
embora a solidão tanto me ensine,
o rumo ao qual o sonho se destine
persiste neste barco, lado a lado,

quisera o ser poeta, pois alado,
mas quando sobre a vida, ora rumine,
adentre no meu peito, vã cabine,
e curse o velho rio abandonado.

uma araponga cisma dentro em mim,
e quando me recorde de onde eu vim
a Minas me abandona e bebo o mar,

fazendo deste ninho uma promessa
a senda se faz cíclica e começa
buscando simplesmente descansar...

Marcos Loures

Nenhum comentário: