sábado, 17 de março de 2018

DESESPERO

Percebo em desespero
Quando sabe muito bem
O quanto vencendo o canhão.
Deixando as armas ao lado
E os corpos dos frágeis.
A necessidade do sangue,
O mangue até exangue,
Cada gota, mas não sabe ser também gado?


MARCOS LOURES

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